quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Presente

Estranho é o sono que não te devolve.
Como é estrangeiro o sossego
De quem não espera recado.
Essa sombra como é a alma
De quem já só por dentro de ilumina
E surpreende
E por fora é
Apenas peso de ser tarde.
Como é Amargo não poder guardar-te
Em chão mais próximo do coração . . .


Daniel Faria

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